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Variabilidade genética[15]​

Um aspeto a ter em conta é a variabilidade de resposta interindividual que, podendo ter origem em fatores ambientais e fisiológicos, pode resultar de polimorfismo genético. Os dois principais genes responsáveis pelo metabolismo da varfarina são os que transcrevem para a vitamina K epóxido redutase (VKORC1) e para a citocromo P450 CYP2C9. Esta variabilidade é de tal ordem importante que pode definir uma variação de doses administradas entre indivíduos com um intervalo de diferença de 75mg por semana. O CYP2C9 por transcrever para a proteína que mais interfere no metabolismo será determinante para esta variabilidade. Conhecem-se atualmente três variantes alélicas deste gene sendo o CYP2C9*1 o de referência e os CYP2C9*2 E CYP29*3 que são as de maior incidência na população caucasiana e que resultam numa diminuição da atividade enzimática. Desta forma, nos indivíduos com esta variante será indicada a administração de uma dose mais baixa de varfarina.

Esta variabilidade de resposta pode também resultar duma alteração induzida por um intrão no gene VKORC1 que irá diminuir a transcrição do mesmo, o que irá provocar uma diminuição dos níveis de vitamina K epóxido redutase. Esta diminuição resulta numa diminuição de vitamina K reduzida e como tal do ciclo que inicia o processo de coagulação, sendo por isso necessária uma dose mais baixa de varfarina.
É importante salientar que estes efeitos são cumulativos pelo que a dose poderá ter de ser duplamente diminuída no caso de se verificarem as duas situações em simultâneo.

Segmento de cadeia de ADN  [20]

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